Ao compactuar com João e Maria você
embarcou na maior furada meu caro amigo. Aderiu inadvertidamente aos satânicos
verbos erenicear, palocciar, orlandear e lupiar. Lamento muito que seu sabiá
hoje esteja cantando como um cardeal vendedor de ventos, surrupiador de verbas
com projetos eólicos. Nem de longe passamos por anos dourados da ética e da
honestidade, e mesmo assim o malandro continua a dizer cobras e lagartos. Na verdade
sabemos que o embebedado causou muito desalento, desencontro e desencanto.
Estamos todos vivendo um dia de cão com tanta corrupção e trapaças, eu, a Rita,
a Lígia, a Luísa, a Rosa e a Cecília. O circo místico e mambembe se instalou na
nossa República sem compromisso, sem fantasia e sem açúcar, e continua enganando
muita gente humilde. Você tem uma baita cara de pau em participar dessa noite
dos mascarados, se bem que há muito você já disse bye, bye, Brasil, e passa a
maior parte do tempo em Paris. A banda por aqui continua tocando desafinada, e pelo
visto você ainda concorda com o malandro que detonou nosso dinheiro em
pencas, com uma filosofia de forrobodó com a coisa pública. Aliás, penso até
que todo negligente com o dinheiro público bem que podia perder pelo menos um dedinho.
Não entendo o porquê de tanta homenagem ao malandro, e na verdade a palavra de
ordem deveria ser é vai trabalhar vagabundo! O que será que deu em você meu
caro Chico? Começo a pensar que você absolutamente não entende nada. Está
equivocadamente certo de que não existe pecado ao sul do equador. Você deve mil
perdões meu camarada! Quem te viu, quem te vê hein? Será que você não lê as
notícias de jornal? Não vê inclusive como essa moça tá diferente? Esses
conluios parecem uma conversa de botequim sem qualquer dignidade, e a honra
dessa turma de corruptos está de copo vazio. São pessoas incapazes de olhar
olhos nos olhos, cara a cara, e tudo isso pra mim está sendo a gota d’água. São
tantas palavras meu amigo, mas trocando em miúdos, a gente vai levando. Minha
esperança é que essa quadrilha logo encontre um sinal fechado, se camuflem
atrás da porta, porque nesse dia será o maior esconde-esconde. Confesso também que
estou injuriado com tanta corrupção, e tudo isso está arrancando um pedaço de
mim, quase tornando qualquer sonho impossível, mas tenho certeza de que um dia
tudo isso vai passar. Dizem que nessa roda viva, o amanhã ninguém sabe, mas o
que sei, é que vou continuar combatendo a mentira dessa corrente do mal a cada
dia do meu cotidiano até o fim. De minha parte, continuo jogando pedras nessa
falsa Geni protetora de corruptos, nessa mulher faladeira, nesse avesso das
mulheres de Atenas. Para encerrar nosso papo, ouça apenas um bom conselho, algo
tão simples, que é afaste-se dessa quadrilha meu caro amigo. Digo-lhe isto,
porque você sabe que amigo é pra essas coisas, né? Despedindo-me, agradeço
pelos seus discos, e grudado da forma que está a essa turma do mal, nego-me a
dizer que Deus lhe pague, mas apesar de você, abraços para todos!
embarcou na maior furada meu caro amigo. Aderiu inadvertidamente aos satânicos
verbos erenicear, palocciar, orlandear e lupiar. Lamento muito que seu sabiá
hoje esteja cantando como um cardeal vendedor de ventos, surrupiador de verbas
com projetos eólicos. Nem de longe passamos por anos dourados da ética e da
honestidade, e mesmo assim o malandro continua a dizer cobras e lagartos. Na verdade
sabemos que o embebedado causou muito desalento, desencontro e desencanto.
Estamos todos vivendo um dia de cão com tanta corrupção e trapaças, eu, a Rita,
a Lígia, a Luísa, a Rosa e a Cecília. O circo místico e mambembe se instalou na
nossa República sem compromisso, sem fantasia e sem açúcar, e continua enganando
muita gente humilde. Você tem uma baita cara de pau em participar dessa noite
dos mascarados, se bem que há muito você já disse bye, bye, Brasil, e passa a
maior parte do tempo em Paris. A banda por aqui continua tocando desafinada, e pelo
visto você ainda concorda com o malandro que detonou nosso dinheiro em
pencas, com uma filosofia de forrobodó com a coisa pública. Aliás, penso até
que todo negligente com o dinheiro público bem que podia perder pelo menos um dedinho.
Não entendo o porquê de tanta homenagem ao malandro, e na verdade a palavra de
ordem deveria ser é vai trabalhar vagabundo! O que será que deu em você meu
caro Chico? Começo a pensar que você absolutamente não entende nada. Está
equivocadamente certo de que não existe pecado ao sul do equador. Você deve mil
perdões meu camarada! Quem te viu, quem te vê hein? Será que você não lê as
notícias de jornal? Não vê inclusive como essa moça tá diferente? Esses
conluios parecem uma conversa de botequim sem qualquer dignidade, e a honra
dessa turma de corruptos está de copo vazio. São pessoas incapazes de olhar
olhos nos olhos, cara a cara, e tudo isso pra mim está sendo a gota d’água. São
tantas palavras meu amigo, mas trocando em miúdos, a gente vai levando. Minha
esperança é que essa quadrilha logo encontre um sinal fechado, se camuflem
atrás da porta, porque nesse dia será o maior esconde-esconde. Confesso também que
estou injuriado com tanta corrupção, e tudo isso está arrancando um pedaço de
mim, quase tornando qualquer sonho impossível, mas tenho certeza de que um dia
tudo isso vai passar. Dizem que nessa roda viva, o amanhã ninguém sabe, mas o
que sei, é que vou continuar combatendo a mentira dessa corrente do mal a cada
dia do meu cotidiano até o fim. De minha parte, continuo jogando pedras nessa
falsa Geni protetora de corruptos, nessa mulher faladeira, nesse avesso das
mulheres de Atenas. Para encerrar nosso papo, ouça apenas um bom conselho, algo
tão simples, que é afaste-se dessa quadrilha meu caro amigo. Digo-lhe isto,
porque você sabe que amigo é pra essas coisas, né? Despedindo-me, agradeço
pelos seus discos, e grudado da forma que está a essa turma do mal, nego-me a
dizer que Deus lhe pague, mas apesar de você, abraços para todos!
